sábado, 28 de julho de 2012

OLIMPÍADAS 2012 - Shows e ícones britânicos marcam abertura dos Jogos

Os Jogos Olímpicos de Londres foram abertos oficialmente nesta sexta-feira com grande participação das 80 mil pessoas presentes no Estádio Olímpico, numerosas referências à cultura britânica e apresentação de Paul McCartney, em 3h45min de duração. O evento culminou com a participação de sete jovens atletas britânicos, responsáveis por acender a pira olímpica, que marcou o início da terceira olimpíada a ser sediada na capital inglesa - as outras aconteceram em 1908 e 1948.

Como antecipado pelos organizadores, a cerimônia foi marcada pela interação com o público. Os espectadores se cobriram com panos de diferentes cores nas arquibancadas, em diversos momentos do evento, entre painéis de LED, que contribuíram para a iluminação do estádio. Na parte final do espetáculo, atores dançaram em meio ao público.
A empolgação do público presente nas arquibancadas chegou ao auge durante as apresentações de Paul McCartney, que cantou "Hey Jude", e Arctic Monkeys, com uma versão de "Come Together" (dos Beatles), sob uma chuva de fogos de artifício sobre o centro do gramado e intensa iluminação na cobertura do estádio.
Depois das apresentações musicais, Sebastian Coe, presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Londres, e Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional, discursaram diante do público, atletas e mais de 100 chefes de estado presentes no evento.
Os discursos foram seguidos da declaração da Rainha Elizabeth II, que abriu oficialmente os Jogos de Londres. Foi a segunda vez que ela abriu uma Olimpíada durante seu reinado - por ser chefe de estado da Commonwealth, inaugurara os Jogos de Montreal, em 1976.
A bandeira olímpica, então, adentrou o palco principal, carregada por oito pessoas, que representam "nossa vontade de ser melhores", incluindo a ex-candidata presidencial brasileira Marina Silva


O ex-boxeador Muhammad Ali, que acendera a pira olímpica nos Jogos de Atlanta/1996, teve participação simbólica. Em seguida, houve o juramento dos atletas, juízes e técnicos, novidade implementada nesta edição dos Jogos.
Motivo de maior expectativa, após a chegada de David Beckham, pelo rio Tâmisa, sete jovens atletas britânicos assumiram a responsabilidade de carregarem a tocha pelo estádio até acionarem a pira olímpica, que assumiu a forma de uma gigante flor flamejante, no centro do gramado.
A pira e os shows foram precedidos pelo desfile das delegações. Entre os ilustres porta-bandeiras, se destacaram a tenista russa Maria Sharapova, o velocista jamaicano Usain Bolt, o ala-pivô espanhol Pau Gasol, substituto do tenista Rafael Nadal, e a corredora sul-africana Caster Semenya.
Aplaudida de pé pela presidente Dilma Roussef, presente no estádio, a delegação brasileira foi liderada pelo brasileiro Rodrigo Pessoa. O porta-bandeira esteve a frente de 120 componentes, entre esportistas e 32 dirigentes. O desfile contou com atletas do atletismo, basquete, boxe, ciclismo, esgrima, hipismo, levantamento de peso, remo, saltos ornamentais, tênis, tiro esportivo, vôlei masculino e vôlei de praia. Integrantes das outras modalidades optaram por descansar.

ESPETÁCULO - Antes do acendimento da pira e do desfile das delegações, a cerimônia contou com espetáculo dirigido por Danny Boyle, premiado diretor do filme "Quem quer ser um milionário?". Inspirado na peça "A Tempestade" de William Shakespeare, o diretor contou de forma breve parte da história britânica, passando pela Idade Média, Revolução Industrial e transformações culturais a partir da Segunda Guerra Mundial.
A apresentação teve início inesperado. Trinta minutos antes do horário previsto, dezenas de atores já encenavam em uma fazenda montada no centro do gramado. O cenário, convincente, contou com cerca de 120 animais, que deram maior verossimilhança ao espetáculo.
A cerimônia começou de fato quando o telão começou a exibir imagens reais da área rural britânica, simbolizando o passado distante. Aos poucos, imagens aéreas atravessaram Londres, citando referências culturais locais, avançando no tempo até chegar ao Estádio Olímpico.
Em um palco montado ao lado da fazenda fictícia, o ciclista Bradley Wiggins, primeiro britânico a vencer a Volta da França, no domingo passado, tocou um grande sino que marcou o início da celebração. Um coral infantil deu sequência à cerimônia com músicas típicas, enquanto atores representavam no gramado, imitando jogos de críquete e futebol.
Rapidamente, a fazenda foi substituída por um cenário caótico que relembrou a Revolução Industrial e os problemas urbanos vividos a partir do século XVIII. Entre altas torres industriais erguidas no meio do gramado, os "operários" ingleses forjaram "a ferro e fogo" os cinco arcos olímpicos, alçados e reunidos a alguns metros do chão, projetando bela cascata de fogos sobre o centro do estádio.
Com os arcos montados, o espetáculo foi interrompido para a exibição de um rápido filme que introduziu a entrada da Rainha Elizabeth II. O trecho exibido no telão teve ares cinematográficos ao simular um salta da Rainha e do ator Daniel Craig, responsável por interpretar o agente James Bond nos últimos filmes da série 007, de um helicóptero, que realmente sobrevoou o estádio.
Após a chegada de Elizabeth II, que se juntou aos príncipes Charles e William e a Princesa Kate, um coral infantil interpretou o Hino da Grã-Bretanha, acompanhado do hasteamento da bandeira nacional. Nova encenação, então, retratou o universo infantil.
Centenas de crianças em pequenas camas encheram o palco para simbolizar o medo diante dos vilões da literatura britânica. Elas tiveram o "sono" embalado pela escritora J. K. Rowling, aclamada autora da série Harry Potter, que fez breve leitura diante do público. Outro ícone britânico, a personagem Mary Poppins, considerada "a babá mais querida da Inglaterra", também foi mencionada.
Na sequência, a cerimônia contou com uma breve apresentação de humor liderada por Mr. Bean, interpretado pelo ator Rowan Atkinson. O personagem levou o público às risadas ao protagonizar trapalhadas diante de um teclado, na tentativa de acompanhar a Orquestra Sinfônica de Londres. A performance de Atkinson serviu para homenagear o cinema inglês, citado em pequeno trecho de "Carruagens de Fogo", filme sobre a temática olímpica.
Do cinema, a cerimônia passou à música, com seguidas referências aos hábitos culturais britânicos. Sex Pistols, Queen, Rolling Stones, Beatles, David Bowie embalaram o trecho da cerimônia, com cenas de clipes em um grande telão erguido no meio do gramado. A trilha sonora avançava na linha do tempo servindo de pano de fundo para encenação que mostrava a evolução da comunicação, até os telefones celulares e as redes sociais virtuais.
Ao fim da "festa" que tomara conta do palco, o físico britânico Sir Timothy Berners-Lee, criador da World Wide Web, surgiu sozinho em frente à tela de um computador e foi ovacionado pelo público.
Os organizadores também homenagearam as vítimas do atentado que aconteceu um dia depois da escolha de Londres com sede dos Jogos, em julho de 2005 - na ocasião, o ataque ao metrô londrino causou a morte de 56 pessoas. As homenagens foram seguidas pelo desfile das delegações e pelos shows de encerramento.

domingo, 15 de julho de 2012

Olimpíadas - Um pouco de História

Os primeiros registros históricos das Olimpíadas datam da Antiguidade. Os Jogos têm sua origem numa cerimônia em homenagem aos mortos, realizada pelos gregos, a cada quatro anos, na cidade de Olímpia.
A festa dos mortos ganhou fama, e Olímpia passou a receber um grande número de visitantes. Então, os sábios de Olímpia resolveram promover disputas esportivas, paralelamente à festa religiosa, com o objetivo de promover a paz entre os clãs. Em 776 a.C., aconteceu o primeiro campeonato esportivo, que recebeu o nome de Jogos Olímpicos do Ekeheiria.
As Olimpíadas tornaram-se um dos mais importantes eventos do mundo grego. Os conflitos entre os povos eram suspensos em nome dos Jogos Olímpicos. Nos Jogos da Antiguidade, realizado em nome de Zeus e Apolo, os gregos expunham a principal face de sua cultura social: o culto à beleza. O culto à beleza era tão grande que os atletas competiam nus, e considerava-se uma qualidade o fato de não sentirem vergonha dessa nudez, tal sua perfeição.
Apenas cidadãos gregos do sexo masculino tomavam parte nas competições. As mulheres e os escravos eram proibidos de participar. Não havia esportes coletivos, a disputa era individual, e fazer parte dos Jogos era considerado uma honra, apesar de se receber como prêmio apenas uma coroa de oliveira.
No século II a.C., a Grécia foi invadida pelos romanos. O imperador romano Teodósio I, em 393 d.C., proibiu todos os ritos e festejos panteístas, entre eles as Olimpíadas. Assim, os Jogos da Antiguidade chegaram ao fim.

Olimpíadas - Tecnologia e Esporte: a Ciência ajudando a superar os limites do Corpo Humano

As Olimpíadas são a consagração máxima das capacidades físicas máximas do corpo humano. Numa atividade esportiva, as capacidades físicas fundamentais são: resistência (muscular e cardiovascular), força, flexibilidade e agilidade (mudança de direção, partidas e paradas, tempo de reação-resposta e rapidez).
A ciência, a tecnologia e o esporte deram-se as mãos para que os atletas, cada vez mais, ampliem o seu grau de capacidade física.
A natação, desde que foi incluída na programação das primeiras Olimpíadas da Era Moderna, passou por modificações fenomenais. No começo, nadava-se em mar aberto ou em rios, o que significava mais uma preocupação para os atletas: sobreviver. Hoje, nada-se em piscina com temperatura da água controlada, raias que eliminam as marolas e roupas hidrodinâmicas que oferecem menos resistência à água do que a própria pele do nadador. 
Um nadador sabe exatamente o número de braçadas que terá de dar até bater na borda da piscina, não adianta tentar dar uma a mais para ganhar a prova. Nesse ponto, entram em cena o computador, a fisiologia e a biomecânica. O atleta pode, por meio de imagens computadorizadas, aproveitar melhor o resultado na propulsão de algumas braçadas, mudar o ângulo da braçada e aperfeiçoar a largada e a virada na piscina.
As roupas e os equipamentos dos atletas são fabricados em laboratórios especializados de biomecânica, como o objetivo de diminuir a resistência do ar e o atrito. A roupa ideal é aquela que o atleta não percebe que está usando. O bom tênis é aquele que oferece a sensação de que a pessoa está descalça.
Com essa união, a tendência mundial é de que o atleta atinja cada vez mais a perfeição dos seus movimentos. No casamento da ciência com o esporte, não basta competir: o objetivo é vencer.

Olimpíadas - Os Símbolos Olímpicos

TOCHA: Nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, no altar dedicado a Zeus, havia um fogo sagrado que era mantido aceso durante toda a competição. Para se lembrar desse ritual, em 1936, uma tocha foi acesa na Grécia e transportada até Berlim (Alemanha).
Atualmente, o fogo é aceso nas ruínas de Olímpia, na Grécia, pela reflexão de raios de sol num espelho curvo. Um corredor grego recebe a tocha acesa das mãos de uma jovem vestida com uma túnica branca, representando as antigas sacerdotisas gregas. Da Grécia, a tocha olímpica parte em direção a cidade-sede dos Jogos. O último atleta, aquele que empunhará a pira, deve ser do país anfitrião. A pira, como antigamente, fica acesa até o encerramento dos Jogos.

BANDEIRA: A bandeira olímpica, toda branca, traz cinco anéis entrelaçados. Foi hasteada pela primeira vez nas Olimpíadas em 1920, em Antuérpia (Bélgica). Os anéis, um de cada cor, representam os continentes: azul é a Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceania; e vermelho, América. Pelo menos uma das cinco cores está presente na bandeira de qualquer país.

O JURAMENTO DOS ATLETAS: Herdado da Grécia Antiga, o juramento olímpico é obrigatório no ritual das Olimpíadas. Na antiguidade, os atletas juravam ser de descendência helênica, não cometer qualquer crime civil ou religioso, efetuar preparação em um ginásio e não recorrer à astúcia durante a competição. O texto atual diz: Em nome de todos os participantes, prometo que participaremos destes Jogos Olímpicos respeitando e cumprindo seus regulamentos, com autêntico espírito esportivo, para maior glória do esporte e honra de nossas equipes.

AS MASCOTES: A primeira mascote olímpica, Wald, um cão basset, surgiu nos Jogos de Munique (Alemanha), em 1972, para divulgar os Jogos Olímpicos. Em 1976, foi a vez do castor Amik representar as Olimpíadas de Montreal (Canadá). Mas as mascotes somente conquistaram o posto de símbolo olímpico em 1980, em Moscou, na antiga União Soviética, com o urso Misha, que encantou o mundo.
Na esteira do sucesso de Misha, as mascotes viraram um bom negócio. Nas Olimpíadas seguintes, em 1984, o símbolo de Los Angeles era Sam, uma águia. Com o licenciamento de Sam, a imagem da mascote foi utilizada em camisetas, bonés e em todas as formas possíveis de merchandising. Os Jogos de Los Angeles foram marcados por obter um dos maiores lucros da história das Olimpíadas.
A figura dourada do tigre Hodori, mascote das Olimpíadas de Seul (Coréia do Sul), foi divulgada pelo mundo, abraçada a crianças, o que provocou uma epidemia de colecionadores.
Nos Jogos de Barcelona (Espanha), o artista Javier Mariscal criou o cachorro Cobi, que acabou virando desenho esportivo.
Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpícos, Sidney (2000), houve três mascotes representando as Olimpíadas. Os símbolos olímpicos de Sidney foram Millie, Olly e Sid, que foram inspirados na fauna australiana. Seus nomes derivam das palavras: milênio, Olimpíadas e Sidney.
Os irmãos Phevos e Athena foram as mascotes oficiais das Olimpíadas de 2004. Seus nomes foram inspirados na Grécia Antiga e são de origem de dois deuses do Olimpo: Phevos, nome do Deus do Olimpo que representa a luz e a música, conhecido como Apolo, e Athena, deusa da sabedoria e patrona da cidade de Atenas; no entanto, os dois representam crianças da época moderna.
Dessa maneira, Phevos e Athena representam a ligação entre a história grega e os jogos olímpicos modernos, como também os valores olímpicos: participação, fraternidade, igualdade, cooperação e justiça. Athena e Phevos lembram-nos do prazer de participar dos jogos e destacam que o valor da participação é mais elevado do que o valor da vitória.
Ao mesmo tempo, são irmãos, um menino e uma menina, símbolos da igualdade e da fraternidade em torno do mundo. As crianças, nos mostram sobretudo o valor grego na humanidade e lembram-nos de que a humanidade estava, está e permanecerá no coração dos Jogos Olímpicos.


Olimpíadas - Os Jogos Modernos

Os espetáculos esportivos da Grécia Antiga foram ressuscitados na Era Moderna. A cidade escolhida para sediar o primeiro evento dos Jogos Olímpicos Modernos foi Atenas, em 1896.
A competição em Atenas contou com a participação de 13 países, 311 atletas, 280 mil espectadores e teve 122 medalhas entregues.
Os Jogos Olímpicos Modernos já foram realizados em cidades como Paris, Londres, Seul e Atlanta.
O Brasil começou a participar do evento esportivo em 1920, nas Olimpíadas de Antuérpia, na Bélgica.
Assim como na Era Moderna, Atenas foi escolhida, também, para ser a cidade a sediar o primeiro evento dos Jogos Olímpicos do século XXI, que foram realizados de 13 a 29 de agosto de 2004.

Olimpíadas - O Pai das Olimpíadas Modernas

O professor francês Pierre de Fredi (1863-1937), o Barão de Coubertin, é considerado o pai dos Jogos Olímpicos modernos. Estudioso da cultura grega e apaixonado por esportes, tinha o sonho de resgatar o espírito olímpico de união entre as nações. Seu lema era: "O importante não é vencer, mas competir com dignidade".
O Barão de Coubertin criou o símbolo olímpico: as cinco argolas entrelaçadas da bandeira olímpica, representando a união entre os continentes do planeta. Criou também o Comitê Olímpico Internacional - COI, que se responsabiliza pela organização dos Jogos.
Quando Coubertin morreu, em Genebra, na Suíça, em 2 de dezembro de 1937, seu coração foi transportado até Olímpia, onde foi erguido um mausoléu em sua honra.

Olimpíadas - O Brasil nos Jogos Olímpicos

O Brasil fez sua estreia nas Olimpíadas em 1920, nos Jogos de Antuérpia, na Bélgica, representado por 29 atletas inscritos em cinco modalidades: natação, remo, salto ornamental, tiro e polo aquático. Na viagem, a pequena delegação brasileira (os atletas e mais três treinadores) passou maus bocados. A bordo do navio Curvello, cedido pelo Governo Federal, a viagem levou um mês até a cidade belga, e os atletas tiveram que competir com equipamentos emprestados, já que algumas armas foram roubadas e outras, danificadas.
Na volta, a equipe de tiro trouxe na bagagem a primeira medalha de ouro do Brasil. O capixaba Guilherme Paraense (1884-1968) conquistou o ouro na pistola de tiro rápido e bronze na pistola livre, com uma equipe integrada por Sebastião Wolf, Dario Barbosa, Fernando Soledade e Afrânio da Costa. Esse último ainda ganhou a prata na pistola livre.
Desde 1920, o Brasil só não participou das Olimpíadas de Amsterdã, na Holanda, em 1928, devido a crise financeira que o país atravessava.

Olimpíadas - Doping: o "Bicho-papão" dos Atletas

Os atletas, às vezes, ficam tão obcecados pela ideia da vitória que esquecem a filosofia dos jogos olímpicos e lançam mão de meios obscuros para atingir os seus propósitos. Um desses meios obscuros é o doping. "Mais rápido, mais alto, mais forte e menos ético". Esse seria o ideal olímpico do atleta que se utiliza desses meios para conquistar a vitória.
O doping é o uso de substâncias químicas usadas para melhorar o rendimento físico do esportista e, infelizmente, foi um dos principais combustíveis dos recordes do século XX.
A primeira vez que foi detectado o uso do doping foi nos Jogos Olímpicos de Roma, na Itália, em 1960, quando o ciclista dinamarquês Knut Jensen morreu no meio de uma prova de estrada. Em sua autópsia, os médicos do Comitê Olímpico Internacional - COI, descobriam que Jensen havia engolido uma mistura de anfetaminas com uma substância perigosíssima: tartarato de nicotilina. O episódio levou o COI a criar, em 1967, o exame antidoping e a divulgar uma longa relação de substâncias proibidas. Em 1972, inaugurou-se a fase dos exames de urina em todos os medalhistas.

Olimpíadas - As Paraolimpíadas

A ideia dos Jogos Paraolímpicos surgiu pela primeira vez em 1944, com o neurologista alemão Ludwig Guttman. Ele foi o primeiro a utilizar o esporte como terapia de reabilitação física e emocional. O termo Paraolímpiadas vem de "para", que significa "paralelo", ou seja, uma competição que ocorre paralelamente aos Jogos Olímpicos.
As primeiras Paraolimpíadas aconteceram em 1960, coincidindo com os Jogos de Roma. Cerca de 240 atletas de 23 países, portadores de necessidades especiais, participaram da competição, que repercutiu positivamente em todo o mundo.
O Brasil fez parte pela primeira vez das Paraolimpíadas em 1972, na Alemanha. No Canadá, em 1976, o país conquistou suas primeiras medalhas paraolímpicas com os atletas Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos "Curtinho". Eles ganharam medalhas de prata na bocha.

sábado, 7 de julho de 2012

Astronomia - Linda conjunção antes do amanhecer no lado leste


Depois das 4 da madrugada e até o Sol nascer, portanto, do lado leste, não deixe de observar uma linda conjunção dos dois planetas mais brilhantes do sistema solar: VÊNUS (super brilhante) e JÚPITER (bastante brilhante) estão formando uma linha reta com a estrela Aldebaran (a super gigante vermelha e a mais brilhante da constelação do Touro). Na mesma linha reta, mas do lado oposto a Aldebaran, ou seja, mais perto de Júpiter, os mais atentos poderão ver (principalmente moradores de pequenas cidades ou zonas rurais) também as PLÊIADES.

Quem se levanta antes do Sol nascer, não deixe de olhar para o nascente e será impossível não identificar, perto do horizonte leste estes três astros. Contudo, no dia 7/7/12 será quando os três astros vão estar mais pertos uns dos outros e mais alto no horizonte leste. Aldebaran vai estar muito próximo de Vênus. Mas o momento IMPERDÍVEL será no dia 15/7/12, quando a LUA também estará junto aos três, formando um QUADRILÁTERO.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Festa Julina anima a Escola Zilma

Nesta quinta, 05, haverá a festa julina na Escola Zilma a partir das 19 horas.
No evento haverá barracas típicas de comes e bebes, além de show musical.
A entrada é gratuita.