sábado, 25 de agosto de 2012

Astronomia - Morre Neil Armstrong, primeiro homem na Lua

Americano comandou a Apollo 11 e pisou na Lua em 20 de julho de 1969.


O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu aos 82 anos nos Estados Unidos neste sábado (25), informou a família do astronauta aos jornais dos Estados Unidos.
Em 7 de agosto, ele passou por uma cirurgia de emergência no coração, após médicos encontrarem quatro entupimentos em suas artérias, e desde então estava se recuperando no hospital na cidade onde morava com a esposa, Cincinatti.

Conheça a biografia

Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: "Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade".
Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955, se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho Nacional de Aeronáutica).
Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 - avião experimental lançado por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião tripulado.
Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser astronauta - com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao espaço.
Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro - sem sucesso. Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma caminhada espacial que seria realizada por Scott.


Após a missão, Armstrong acompanhou o presidente americano Lyndon Johnson e outros astronautas em uma viagem à América do Sul que incluiu o Brasil. Segundo sua biografia oficial, escrita por James R. Hansen, Armstrong foi especialmente bem recebido pelas autoridades brasileiras por conhecer e conversar bem sobre a história de Alberto Santos Dumont.


Apollo 11 e a ida à Lua

Com o fim do programa Gemini e o início do Apollo, Armstrong foi selecionado como comandante da Apollo 11. Segundo a Nasa, não houve uma escolha formal inicial de quem deveria ser o primeiro a pisar na Lua. Todos os astronautas envolvidos no Apollo, teriam chances iguais.
As missões eram organizadas para cumprir uma crescente lista de tarefas. Assim, a Apollo 7 era um voo de teste de módulo de comando. A seguinte, 8, testou a viagem até a Lua. A 9 testou o módulo lunar. Se houvesse qualquer problema em alguma dessas missões, ela deveria ser retomada até dar certo.
Por isso, embora Armstrong e sua tripulação, Buzz Aldrin e Michael Collins, estivessem com a primeira missão que tentaria um pouso - não estava garantido que eles de fato fossem ser os primeiros a fazer isso. Qualquer problema nas missões anteriores e a 11 poderia ter que assumir etapas preparatórias.
Quando ficou razoavelmente claro que a Apollo 11 seria a primeira missão a tentar o pouso, a mídia americana passou a informar que Buzz Aldrin seria o primeiro homem na Lua. A lógica dos jornalistas seguia o fato de que no programa Gemini o piloto - não o comandante - era quem saía da nave. Além disso, os primeiros materiais de divulgação feitos pela Nasa mostravam o piloto saindo primeiro e o comandante depois.
Em uma coletiva de imprensa em abril de 1969, a Nasa informou que a decisão de fazer Armstrong sair primeiro foi técnica, já que a porta do módulo lunar estava do lado dele. Em entrevistas dadas mais tarde, o chefe dos astronautas na época, disse que a decisão foi "protocolar": ele achava que o comandante da missão deveria ser o primeiro na Lua. As opiniões de Armstrong e Aldrin, segundo ele, não foram consultadas.
Após a decolagem em 16 de julho, Armstrong e Aldrin começaram a descida até a Lua em 20 de julho no módulo lunar, apelidado de "Eagle". Durante a descida, a menos de dois mil metros de altura, dois alarmes soaram indicando que o computador estava sobrecarregado. Ignorando a orientação do controle de missão, Armstrong manteve o pouso.
Ao olhar pela janela, viu que o computador os estava levando para uma área com muitas pedras. O americano então assumiu o controle manual da nave e pousou. Ao encostar na Lua, restavam apenas 25 segundos de combustível no Eagle.
As primeiras palavras de seres humanos na Lua foram, na verdade, Armstrong e Aldrin fazendo a checagem pós-pouso. Termos técnicos como "parada de motor", "controle automático ligado", "comando do motor de descida desligado". Apenas ao final dessa lista, Armstrong falou com a Terra: "Houston, Base da Tranquilidade aqui. Eagle pousou".
Durante todo o processo de pouso, o controle na Terra se manteve em silêncio, permitindo que a dupla se concentrasse. Com o contato de Armstrong, o astronauta Charlie Duke, em Houston, respondeu bem humorado: "vocês tem um monte de caras quase ficando azuis aqui, estamos respirando de novo".
Armstrong e Aldrin ficaram 21 horas e 36 minutos na Lua - duas horas e trinta e seis minutos caminhando por ela. O tempo fora da nave foi progressivamente aumentando a cada missão Apollo - na última, a 17, os astronautas ficaram mais de 22 horas fazendo caminhadas lunares.


Retorno à Terra e a vida pessoal


Neil Armstron foi recebido como herói após sua volta, com condecorações de diversos países. A mais recente foi uma medalha do Congresso americano, dada a ele e a outros pioneiros espaciais em novembro de 2011.
Logo após o voo, ele assumiu uma posição de gerência na Nasa e participou da investigação do acidente da Apollo 13. Ele se aposentou da agência em 1971. Em 1970, obteve um mestrado em engenharia aeroespacial na Universidade do Sul da Califórnia. Depois, virou professor na Universidade de Cincinatti. Em 1986, a convite do presidente Ronald Reagan, participou da investigação do acidente do ônibus espacial Challenger.
Armstrong casou com Janet Shearon em 1956, com quem teve três filhos: Eric, Karen e Mark. Karen morreu de câncer no cérebro em 1962, aos três anos, e jamais viu o pai ir ao espaço. Ele e Janet se divorciaram em 1994, após 38 anos de casamento. No mesmo ano, ele se casou com sua segunda esposa, Carol Knight.
Armstrong viveu uma vida de reclusão após a Apollo 11. Convidado frequentemente por partidos americanos, ele se recusou a concorrer a um cargo político. Armstrong também raramente era visto em público e quase nunca dava entrevistas, além de não costumar tirar fotos ou dar autógrafos, porque não gostava que eles fossem vendidos por valores que ele considerava "absurdos". Sua única biografia autorizada foi publicada em 2005. Ele também costumava processar empresas que usavam sua imagem sem autorização e doava as indenizações recebidas à faculdade em que se formou. Em 2005, processou seu barbeiro por ter vendido fios de seu cabelo por US$ 3 mil. O barbeiro teve que doar o valor para caridade.
Em 2009, ele fez uma viagem "secreta" ao Brasil, onde passou por São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

GEOGRAFIA 9o. ano - Atividades: Reino Unido

1. Liste os setores tradicionais da indústria no Reino Unido.


2. Explique o que favoreceu o desenvolvimento da atividade siderúrgica no Reino Unido.


3. Descreva a formação e evolução do Reino Unido.


4. Que ilhas formam o Reino Unido?


5. Analise o mapa do texto. O que ele mostra?


6. Quais são as capitais das regiões do Reino Unido?


7. Registre:
  • a região mais populosa do Reino Unido.
  • a região do Reino Unido com maior extensão territorial.
  • a região do Reino Unido com menor extensão territorial.
  • o mar que banha o Reino Unido. 
  • a capital do Reino Unido.
  • o idioma falado pelos britânicos. 
  • o nome das regiões do Reino Unido.
  • os principais recursos minerais do Reino Unido.
  • as principais indústrias da Escócia.

8. Quais são os principais tipos de indústria do Reino Unido?

9. As atividades siderúrgicas favoreceram o aparecimento de outras indústrias. Quais são elas?

10. Onde se concentra a atividade industrial britânica?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

GEOGRAFIA 8o. ano - A economia canadense

PROVÍNCIAS DO CANADÁ


A economia do Canadá é marcada pela intensa extração de recursos naturais, pela agropecuária moderna e altamente produtiva e pela industrialização dependente dos Estados Unidos.

  • Os recursos naturais
O subsolo canadense é rico em recursos minerais, como urânio, cobre, ouro, magnésio, chumbo, zinco, ferro, petróleo e gás natural. Da Floresta Boreal obtém-se a madeira, que é a matéria-prima para várias indústrias, como as de construção, de móveis e de papel.
O Canadá ocupa o primeiro lugar no ranking da produção mundial de papel e celulose. A extração da madeira realiza-se em áreas reflorestadas, com técnicas e equipamentos de ponta.
A grande disponibilidade de recursos hídricos permite ao Canadá obter energia elétrica barata, produzida por hidrelétricas em várias províncias.


  • A indústria
A industrialização do Canadá começou durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), impulsionada pela retração da produção europeia, e se intensificou após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), motivada, sobretudo, por investimentos dos Estados Unidos.
A proximidade geográfica e o processo de colonização dos dois países facilitaram a vinculação das economias.
Toronto, Montreal e o Vale do Rio São Lourenço, onde se localiza Ottawa, são áreas mais industrializadas do Canadá. Lá se concentram indústrias siderúrgicas, automobilísticas, metalúrgicas, de papel e celulose, de maquinaria pesada, de eletroeletrônicos e de bens de consumo não duráveis. A região de Vancouver, no oeste, também é um importante centro industrial, com indústrias siderúrgicas, metalúrgicas e de papel.


  • A agropecuária
A produção agropecuária do Canadá emprega tecnologia de ponta e alto grau de mecanização, o que lhe assegura alta produtividade. Destacam-se três regiões de produção agropecuária no país.

Região das Planícies Centrais
Os terrenos relativamente planos e os solos ricos favorecem a produção de trigo, aveia, cevada e centeio, em propriedades com alto índice de mecanização. Esses fatores colocam o Canadá entre os maiores produtores e exportadores mundiais de trigo e cevada.
A exportação é facilitada por uma ampla rede ferroviária que liga as áreas produtivas ao Porto de Montreal, às margens do Rio São Lourenço, de onde os produtos seguem principalmente para os países europeus.

Região dos Grandes Lagos e do vale do Rio São Lourenço
Predominam a pecuária leiteira e a agricultura do tipo familiar, com destaque para a produção de frutas, hortaliças, cereais, batata e beterraba. A produção tem como destino os centros urbanos das proximidades.

Região da Colúmbia Britânica
A produção agropecuária dessa região é inferior à das outras, destacando-se a cultura de frutas e de alguns cereais para abastecimento do mercado interno. A principal atividade é a extração de madeira.

domingo, 12 de agosto de 2012

OLIMPÍADAS 2012 - Esquiva Falcão perde final para japonês por um ponto e fica com a prata

Mesmo com derrota para Ryoto Murata, brasileiro conquista melhor colocação do Brasil no boxe.


Em luta equilibrada e punido com a perda de um ponto por excesso de clinches com o japonês Ryoto Murata, Esquiva Falcão perdeu a decisão pelo ouro na categoria até 75 kg. Ainda assim, a prata dele é o melhor resultado do boxe brasileiro em Olimpíadas.

OLIMPÍADAS 2012 - Brasil supera "apagão", vira contra EUA e conquista bicampeonato olímpico

Meninas batem americanas por 3 a 1 e fazem história.


 


Após um primeiro set irreconhecível, as meninas do Brasil tiveram uma reação impressionante, principalmente na postura e vibração em quadra. Com atuações inspiradas de Jaqueline e Fernanda Garay, o Brasil fez história no esporte nacional olímpico ao bater os Estados Unidos por 3 sets a 1 (11/25, 25/17, 25/20, 25/17) e conquistar o bicampeonato em Londres. É a primeira vez que mulheres brasileiras levam dois ouros em uma modalidade, além de ver Zé Roberto Guimarães ser o primeiro brasileiro com três ouros olímpicos. Também é a terceira medalha dourada brasileira em Londres.

OLIMPÍADAS 2012 - Neymar se junta a grandes craques do Brasil que fracassaram nas Olimpíadas


Sem mostrar poder de reação, o Brasil sucumbiu ao gol inicial do México e não viu seus craques chamarem a responsabilidade, contribuindo para a derrota para o México que adiou, mais uma vez, o sonho do ouro olímpico - único título que falta ao futebol brasileiro. Com isso, Neymar - a grande estrela destes Jogos de Londres - engrossa a relação de craques do pais que disputaram uma Olimpíada, mas saíram sem ficar no alto do pódio.

OLIMPÍADAS 2012 - Hortência quer seleção mais experiente em 2016


Ex-atleta tenta recuperar time que foi mal em Londres.

LONDRES - Depois de ver a seleção feminina ser eliminada ainda na primeira fase da Olimpíada de Londres, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) já começou a traçar o seu planejamento visando os Jogos de 2016, no Rio. E neste processo de preparação a longo prazo uma das principais preocupações da entidade é dar bagagem e maior experiência internacional para as jogadoras.
Ciente de que o desempenho da equipe comandada pelo técnico Luís Cláudio Tarallo foi fraco, a ex-jogadora Hortência Marcari, hoje diretora de seleções femininas da CBB, retornou ao Brasil antes do fim da Olimpíada. Segundo informou a entidade por meio de seu site oficial, ela já firmou um pré-acordo com a Federação Francesa de Basquete para a equipe nacional utilizar um Centro de Treinamento na França e ainda disputar amistosos de preparação naquele país visando campeonatos oficiais.
"Retornei mais cedo porque tenho planos de buscar recursos e começar já o nosso planejamento para 2016. Precisamos aumentar o número de jogos internacionais. O Canadá se preparou com 24 partidas para ir a Londres e vamos equiparar esse número para as próximas olimpíadas. Na equipe que levamos a Londres havia seis jogadoras muito jovens, sem experiência internacional, e vamos dar bagagem a elas", ressaltou Hortência.
Campeã mundial em 1994, na Austrália, e vice-campeã olímpica em Atlanta/1996, a dirigente da CBB acredita que o Brasil encarou um grupo muito complicado na primeira fase da Olimpíada de Londres, mas admitiu que a competição servirá como aprendizado para os Jogos do Rio.
"Tivemos a infelicidade de pegar uma chave muito forte, com Austrália, Rússia e França. Essas três seleções disputaram as semifinais e estavam na nossa chave. Conseguimos o que era o nosso limite. Enfrentamos importantes situações que levaremos para 2016", completou Hortência.
O técnico Luís Cláudio Tarallo, por sua vez, também vê a necessidade de o Brasil se preparar desde já para a Olimpíada de 2016 e admite que a inexperiência de algumas jogadoras em partidas mais importantes teve um peso importante para a eliminação da equipe nacional já na primeira fase dos Jogos de Londres.
"Infelizmente não iremos contar com algumas jogadoras experientes que estiveram em Londres. Levamos um grupo metade experiente e metade ainda buscando essa experiência que é fundamental para uma competição internacional. Precisamos jogar muito para dar bagagem internacional para esse grupo de jovens talentos que tem nosso basquete", analisou o comandante, para depois admitir que a equipe feminina do Brasil hoje está em um patamar inferior de preparação ao das principais seleções do mundo.
"O nível técnico está muito alto, e as seleções estão se preparando muito para as competições internacionais. Precisamos entrar nesse ritmo também para nos igualarmos a elas. Dar condições iguais para nossas jogadoras será de fundamental importância para que elas também possam render o máximo delas", completou.

OLIMPÍADAS 2012 - Com bandeira do Brasil, padre irlandês assiste à maratona em Londres para apoiar Marilson

Cornelius "Neil" Horan ficou famoso no Brasil após invadir a disputa da maratona nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e atrapalhar a prova de Vanderlei Cordeiro de Lima.




Oito anos depois, o padre irlandês reaparece na Olimpíada, mas desta vez para apoiar o corredor brasileiro Marilson dos Santos.
O padre está próximo da chegada da prova, na Trafalgar Square. Com a bandeira do Brasil em uma mão e um cartaz com um "Viva Vanderlei" e "Viva Marilson" em outra, Cornelius quer cumprir sua promessa e não se envolver em confusão. Apesar disso, dois agentes da Scotland Yard, a guarda londrina, o acompanham de perto.

domingo, 5 de agosto de 2012

OLIMPÍADAS 2012 - Scheidt e Prada conquistam bronze na classe Star


A dupla brasileira Robert Scheidt e Bruno Prada foi mal na última regata da classe Star da vela, neste domingo, a chamada medal race, acabaram apenas no sétimo lugar, mas conquistaram a medalha de bronze. O ouro ficou com os suecos Fredrik Loof e Max Salminen, enquanto a prata ficou com os britânicos Iian Percy e Andrew Simpson.

O terceiro lugar no pódio é histórico para Scheidt, que iguala o ex-velejador Torben Grael como o maior medalhista olímpico do Brasil, cada um com cinco metais. O primeiro tem dois ouros, duas pratas e, agora, um bronze, enquanto o segundo soma dois ouros, uma prata e dois bronzes.
Scheidt e Prada começaram a decisão em segundo lugar e com chances de ouro. Para isso, precisavam de uma missão praticamente impossível, que era terminar em primeiro e torcer para que os britânicos, líderes durante toda a disputa, chegassem, no máximo, em quarto lugar.
Anfitriões, Percy e Simpson tiveram um péssimo desempenho e ajudaram ao cruzarem apenas no oitavo posto, mas os brasileiros não conseguiram tirar proveito. A surpresa ficou por conta dos suecos Loof e Salminen, que começaram o dia em terceiro, voaram e fecharam a medal race em primeiro, ganhando não só a última perna da prova como também o ouro inesperado.
Com o bronze de Scheidt e Prada, a vela passa a ser responsável por 17 medalhas do Brasil na história dos Jogos. A modalidade é a segunda mais vitoriosa do país, atrás apenas do judô, que tem 19 - antes de Londres, a ordem era inversa.

sábado, 4 de agosto de 2012

OLIMPÍADAS 2012 - Cesar Cielo fatura bronze

"Cielo lamenta terceira colocação em Londres"

Cesar Cielo não confirmou o favoritismo e ficou apenas com a medalha de bronze nos 50m livre.
Após decepcionar nos 100m livre, Cesar Cielo não conseguiu confirmar o título olímpico nos 50 metros livre, sua especialidade, no Centro Aquático de Londres. O brasileiro faturou a medalha de bronze, com o tempo de 21s59, e ficou atrás do francês Florent Manaudou (21s34) e do norte-americano Cullen Jones (21s54). Bruno Fratus chegou próximo ao compatriota, em quarto lugar, com 21s61.
Sem resultados de maior expressão, Manaudou, de 21 anos, surpreendeu os rivais, enquanto a prata de Jones já era esperada. O americano fora o mais rápido das semifinais, ao lado de Cielo, e vinha de bons resultados nas competições internacionais.
Cielo, por sua vez, esperava obter o bicampeonato olímpico, por vir de dois títulos seguidos nos Mundiais e ser o recordista mundial da prova, com 20s91 - marca estabelecida antes da proibição dos supermaiôs, em 2010. O brasileiro, que marcara 21s38 no Troféu Maria Lenk deste ano, projetava repetir a dose para ficar com o ouro.
Apesar do revés, Cielo se consolidou como o maior nadador brasileiro da história, com três medalhas olímpicas - uma de ouro e duas de bronze. Em Londres, ele poderia ter entrado na seleta lista de bicampeões olímpicos do Brasil.
Fratus, por sua vez, fez grande apresentação em sua primeira participação em olimpíadas.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

OLIMPÍADAS 2012 - Phelps é 1o. nadador tricampeão olímpico


Michael Phelps, que já havia se tornado o maior medalhista olímpico de todos os tempos, venceu para quebrar mais um recorde: o de primeiro tricampeão em uma mesma modalidade de natação, ao chegar com facilidade na frente 1min54s27.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Olimpíadas - A origem e a história dos jogos olímpicos

Os jogos olímpicos tiveram sua origem na Grécia Antiga, e o principal motivo desse evento era homenagear Zeus, que era o deus mais importante para os gregos. Assim, era uma festividade com mistura de religião e esporte. Acontecia na cidade de Olímpia, a cada quatro anos, com poucas modalidades de esportes: boxe, corrida, salto em comprimento, remo e luta livre.
Em 394 d.C. tem inínio um longo período de interrupção dos jogos olímpicos, isso porque Teodósio I, imperador romano, converteu-se ao cristianismo, proibindo a realização de qualquer festividade pagã, incluindo os Jogos Olímpicos. Passaram-se dezesseis séculos sem este evento, até que, em 1894, com o objetivo de retomar o espírito esportivo da era grega e enaltecer os esportes, cria-se o COI - Comitê Olímpico Internacional, liderado por Pierre de Fredy - Barão de Coubertin, com o apoio de representantes de 15 países, decidem por reiniciar as Olimpíadas, agora da era Moderna. A cidade escolhida para este recomeço não podia ser outra senão Atenas que nessa primeira edição contou com a participação de 285 atletas de 13 países.


 União e paz entre os povos

Desde a sua origem as olimpíadas marcam a união entre os povos, pois na Grécia Antiga as guerras paravam no período de realização dos jogos e era considerado um pecado muito grave alguém penetrar armado na Elida, região onde ocorriam os jogos.
Também, desde a retomada das olimpíadas da Era Moderna, há o predomínio da união entre as nações, servindo como exemplo de cooperação e união, que começa pelos atletas, mas repercute em cada país.