domingo, 15 de julho de 2012

Olimpíadas - Os Símbolos Olímpicos

TOCHA: Nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, no altar dedicado a Zeus, havia um fogo sagrado que era mantido aceso durante toda a competição. Para se lembrar desse ritual, em 1936, uma tocha foi acesa na Grécia e transportada até Berlim (Alemanha).
Atualmente, o fogo é aceso nas ruínas de Olímpia, na Grécia, pela reflexão de raios de sol num espelho curvo. Um corredor grego recebe a tocha acesa das mãos de uma jovem vestida com uma túnica branca, representando as antigas sacerdotisas gregas. Da Grécia, a tocha olímpica parte em direção a cidade-sede dos Jogos. O último atleta, aquele que empunhará a pira, deve ser do país anfitrião. A pira, como antigamente, fica acesa até o encerramento dos Jogos.

BANDEIRA: A bandeira olímpica, toda branca, traz cinco anéis entrelaçados. Foi hasteada pela primeira vez nas Olimpíadas em 1920, em Antuérpia (Bélgica). Os anéis, um de cada cor, representam os continentes: azul é a Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceania; e vermelho, América. Pelo menos uma das cinco cores está presente na bandeira de qualquer país.

O JURAMENTO DOS ATLETAS: Herdado da Grécia Antiga, o juramento olímpico é obrigatório no ritual das Olimpíadas. Na antiguidade, os atletas juravam ser de descendência helênica, não cometer qualquer crime civil ou religioso, efetuar preparação em um ginásio e não recorrer à astúcia durante a competição. O texto atual diz: Em nome de todos os participantes, prometo que participaremos destes Jogos Olímpicos respeitando e cumprindo seus regulamentos, com autêntico espírito esportivo, para maior glória do esporte e honra de nossas equipes.

AS MASCOTES: A primeira mascote olímpica, Wald, um cão basset, surgiu nos Jogos de Munique (Alemanha), em 1972, para divulgar os Jogos Olímpicos. Em 1976, foi a vez do castor Amik representar as Olimpíadas de Montreal (Canadá). Mas as mascotes somente conquistaram o posto de símbolo olímpico em 1980, em Moscou, na antiga União Soviética, com o urso Misha, que encantou o mundo.
Na esteira do sucesso de Misha, as mascotes viraram um bom negócio. Nas Olimpíadas seguintes, em 1984, o símbolo de Los Angeles era Sam, uma águia. Com o licenciamento de Sam, a imagem da mascote foi utilizada em camisetas, bonés e em todas as formas possíveis de merchandising. Os Jogos de Los Angeles foram marcados por obter um dos maiores lucros da história das Olimpíadas.
A figura dourada do tigre Hodori, mascote das Olimpíadas de Seul (Coréia do Sul), foi divulgada pelo mundo, abraçada a crianças, o que provocou uma epidemia de colecionadores.
Nos Jogos de Barcelona (Espanha), o artista Javier Mariscal criou o cachorro Cobi, que acabou virando desenho esportivo.
Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpícos, Sidney (2000), houve três mascotes representando as Olimpíadas. Os símbolos olímpicos de Sidney foram Millie, Olly e Sid, que foram inspirados na fauna australiana. Seus nomes derivam das palavras: milênio, Olimpíadas e Sidney.
Os irmãos Phevos e Athena foram as mascotes oficiais das Olimpíadas de 2004. Seus nomes foram inspirados na Grécia Antiga e são de origem de dois deuses do Olimpo: Phevos, nome do Deus do Olimpo que representa a luz e a música, conhecido como Apolo, e Athena, deusa da sabedoria e patrona da cidade de Atenas; no entanto, os dois representam crianças da época moderna.
Dessa maneira, Phevos e Athena representam a ligação entre a história grega e os jogos olímpicos modernos, como também os valores olímpicos: participação, fraternidade, igualdade, cooperação e justiça. Athena e Phevos lembram-nos do prazer de participar dos jogos e destacam que o valor da participação é mais elevado do que o valor da vitória.
Ao mesmo tempo, são irmãos, um menino e uma menina, símbolos da igualdade e da fraternidade em torno do mundo. As crianças, nos mostram sobretudo o valor grego na humanidade e lembram-nos de que a humanidade estava, está e permanecerá no coração dos Jogos Olímpicos.


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